O estudo “Comunicação Trends 2022”, realizado pela Progic, empresa de comunicação interna que ouviu mais de 800 participantes de organizações e locais diferentes do país, concluiu que a maior dificuldade para a Comunicação será o engajamento dos colaboradores daqui por diante. Ao todo, 56,8% das empresas pretendem desenvolver a comunicação de liderança; 49,1% vão implementar ou reorganizar novos canais de comunicação interna; e 44,6% tendem a remodelar as estratégias do setor. Entre os temas mais trabalhados na CI hoje, estão datas comemorativas (77,4%), saúde e bem-estar dos colaboradores (58,5%) e notícias da empresa (56,2%).
Esse é o maior desafio para 70% das empresas ouvidas na Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna, feita pela Ação Integrada Agência de Comunicação em parceria com a Aberje. 39% das corporações estão investindo mais na capacitação dos gestores como comunicadores. Melhorar a experiência do colaborador (58%) e gerenciar o excesso de informações (55%) aparecem logo em seguida do primeiro desafio. Foram mais de 250 empresas brasileiras participando do estudo e, para quase metade delas (47%), o líder é o principal canal de comunicação de uma marca com os seus colaboradores.
Empresas que investem em comunicação com o colaborador podem lucrar mais
Tatiana Bar Newell, Diretora de Comunicação Interna, Cultura e Employer Branding na Approach, aponta que é imprescindível praticar o olhar atento ao comportamento humano para pensar nas melhores estratégias de comunicação.
“Somos humanos digitais, independente da área de atuação. A Comunicação Interna já não é só o olhar para dentro, porque o colaborador transita pelos dois mundos, interno e externo. O home office potencializou isso ainda mais. Todo colaborador é um potencial comunicador da empresa em que atua por meio das redes sociais e da interação social offline também. Os dois caminhos mexem diretamente com ponteiro da reputação”, explica.
Ela aponta que empresas que hoje investem em comunicação com o colaborador podem ter um lucro até quatro vezes maior, de acordo com pesquisas de mercado. “Vivemos em um momento importante que favorece o investimento em comunicação estratégica nas empresas. Hoje, a comunicação interna depende da experiência da jornada do colaborador, que começa externamente quando forma opinião sobre a empresa, da sua entrada, permanência e saída. Todos os passos devem ser muito bem acompanhados”, afirma ela, ressaltando que uma marca empregadora não se constrói de um dia pro outro e que é necessário investir em líderes comunicadores, atentos aos retornos quantitativos e qualitativos de cada uma dessas etapas.
A Comunicação Interna tem se tornado uma área cada vez mais transversal e estratégica nas corporações. Converse com a gente e saiba como a área pode gerar valor para sua empresa!