Mitigação, adaptação e financiamento. Essas devem ser as palavras-chave que vão orientar as discussões da COP27, que começa em 6 de novembro, em Sharm El-Sheikh, no Egito. Basicamente isso significa:
- Mitigação. Tornar as ações para a descarbonização mais efetivas, ambiciosas e com sentido de urgência – precisamos de resultados agora, mas a maioria dos compromissos está focada em médio e longo prazo e repleta de condicionantes. Passa por estabelecer metas, políticas e práticas mais ambiciosas de descarbonização para os países e acelerar muito a adoção de energias limpas.
- Adaptação diz respeito, essencialmente, a justiça e resiliência. Diante das mudanças do clima, precisamos agir como uma comunidade global para proteger as populações que mais sofrem com elas. Instituições financeiras e empresas no geral têm um papel importantíssimo nessa construção.
- Financiamento. Para possibilitar tudo isso é preciso dinheiro. A meta é dobrar, até 2025, o valor dos investimentos disponíveis para a adaptação, além de construir parcerias entre governos e instituições financeiras para fazer com que esse valor seja aplicado com eficiência.
A COP de Clima deste ano tem ainda um diferencial em relação às outras. Ela será seguida, com intervalo de poucos dias, pela COP da Biodiversidade. Isso vai resultar, inevitavelmente, em discussões sobre como reduzir emissões ao mesmo tempo em que se protege e restaura os ecossistemas.
Ao mesmo tempo, nos pavilhões dos países, nos eventos paralelos e na Green Zone, a expectativa é encontrarmos ideias, práticas e conexões entre governos, empresas e sociedade civil. Mergulhar nessas conversas e compartilhar com vocês é a missão do Marcelo Vieira e da Patrícia Fiasca, do nosso time de Sustentabilidade/ESG. Eles vão estar lá, direto da COP, trazendo conteúdo relevante com muita informação, análise e, claro, bastidores da conferência. Acompanhe com a gente e com CEBDS #clienteApproach.