Com o avanço da vacinação da Covid-19 e a liberação dos eventos-teste após mais de um ano e meio de pandemia, as empresas produtoras de eventos precisam entender as necessidades e desejos dos seus públicos para esta retomada. Muito mais do que voltar ao presencial, é preciso adaptar as particularidades do negócio e entender se o público está preparado e seguro, além de identificar qual a melhor forma para a retomada.
A pandemia impulsionou grandes mudanças nos mercados de cultura e entretenimento. Do dia para a noite, marcas e instituições tiveram que se adequar a uma nova realidade e encontrar formas de se manterem relevantes, o que levou a uma verdadeira revolução digital, já que o online foi a única alternativa de espaço para produzir e entreter. Presenciamos o crescimento de plataformas de streaming e da indústria dos games; vimos grandes eventos investirem em experiência digital e alcançarem números de público nunca antes imaginados, como a versão digital da CCXP (CCXP Worlds), em 2020, que alcançou 3,5 milhões de pessoas, em mais de 4 mil cidades e 139 países. O festival foi ao ar por meio de uma plataforma criada especialmente para o evento com a mesma tecnologia de games.
Mas será que mesmo tecnologias de ponta e alcance de milhões podem substituir a emoção de ir ao cinema ou encontrar amigos em um festival de música? Segundo o estudo “O que os brasileiros esperam fazer quando se vacinarem”, publicado pelo Orbit Data Science em agosto de 2021, frequentar lugares, festejar e estar com pessoas são alguns dos programas que todo mundo está planejando fazer após a vacinação completa. Tudo isso está ligado às oportunidades dos setores de cultura e entretenimento, que desde sempre promove esses encontros.
A Approach está acompanhando de perto esta retomada. Algumas marcas seguem optando por versões virtuais de seus eventos em 2021, como a Game XP aconteceu de forma digital e o Path Amazônia e a CCXP que também serão totalmente virtuais, mas já mirando em 2022 como o momento de fazer acontecer. Outras, principalmente as que promovem atividades ao ar livre, elaboram robustos protocolos de segurança – que incluem, entre outras ações, a vacinação obrigatória – e investem na realização de edições físicas ainda em 2021.
O que ninguém mais abre mão é de ter também uma versão virtual para alcançar uma parcela do público que não quer ou não pode se descolocar até o evento. Ou, ainda, aproveitar uma audiência já adaptada ao formato online para promover encontros conectando pessoas de pontos distantes do planeta e gerando conteúdos que são possíveis somente no digital.
As marcas que souberem se comunicar aproveitando o melhor dos dois universos, investindo em tecnologia e em experiências inovadoras, saem lucrando, assim como o público que está preparado para experiências híbridas daqui para frente.